entre a leveza do brado e o uivo do lobo







adormeço-me nos excessos que se
alvejam demais .pareço-me ave presa
ao labirinto de um olhar entre a
leveza do brado e o uivo do lobo .ando
devagar
ao passo dos arcanos e pinto de recados
as minhas vestes solto o espírito
em busca de pousio .resto-me virulência
se o silêncio tarda como rescaldo de um
voraz tributo e aos deuses deixo o sentido
absurdo de um códice como frio que se
instala na minha face
arrasto
de orvalho






caras ionut