rendas de branco







é no cadinho de uma acerejada agonia
que o reverso do medo se abrasa
em rendas de branco .são matizes de
um brincar menino onde as palavras
copejadas pelo afecto
se entre.laçam e beijam
ansiosas pela tornada ao ninho .a ave
nexo de um assombro de nume
abriga-as
doce mente
como se a nudez fosse mátria de adornos
não necessários quando a poesia acontece
como causa navegante no limite do in.certo
porque
curvados os rostos
o aconchego se apronta na
rotina de uma vulgar encenação






gabriele corno