o longe ir.reverente ao perto







inundada de uma afonia pioneira do não e duma
demanda
arrogante e crítica
o sim desce sobre o longe numa fuga ao canto das
desistências nervosas .vingam-se os dedos sobre a
ir.reverência da carne
.corporizado o amor
soltam-se os ventos arquivados no tronco certeiro
do longe .há um inundar de equívocos se denunciadas
as fugas e um fundear de artifícios moldadas as
perguntas .tornam-se imaginárias as respostas .e é na
confluência do agora que a denúncia agrava o falso
apostado em prosaicas carícias .o tempo
arvora a poeira e retirada a máscara em sacro ritual
adjectiva-se um modo outro
de ignorar a ganância literatizada em hasta pública






gabriele corno