adormecida no torvelinho dos sonhos







amanhã um outro sol tecerá refegos no
domínio das Parcas e a arte de esculpir o
não baixará sobre as minhas mãos
.então folgarei o deguste das amoras no
instante em que o rastilho dos apegos
loteará as coisas mais simples incineradas
pelas minhas alucinações .tornar-me-ei escrava
de uma crispação maior e o eco dos sons
martelará na minha cabeça onde os
hieróglifos cumprirão o seu dever de escribas
.cobrirei de rosas os cardos remansados e
que teimam perpetuar o caos em antagónicas
preposições .expectante de um antevejo de
memórias ir.relevantes
ousarei nortear-me pelo ritmo das horas
pagãs
antes dos loureiros me diagnosticarem
uma precoce demência 






caras ionut