redil







expulsam-se os sinais no espaçamento
fragmentado do silêncio .ousam-se em
galope feroz na vigília da montada
quando o rigor do canto se reduz à mudez
inicial .são os lobos cordeiros mansos no
redil do medo .são rugas prescritas pelos
dedos em riste .senhores do nada criam-
-se nas sombras como vultos colados ao
tempo dos adornos e submissos revelam
os contornos dos corpos condensados na
tibieza do templo
brincam as palavras com o sentido e sem
sentido soltam-se da água-viva de uma
rosácea






pavel guzenko