tempo







devagar o silêncio interrompe o e.nojo
.quebra a falência .demora o martírio
.vigília sonhada no restauro do verso
.no plasma .na verdade cruenta de um
livro .paraplégicos os prémios em
genial rodada .aplausos .metáforas
gongóricas ao sabor do génio .e a renda
vendida a retalho na falsa modéstia
varre o não senso .o bafo que em peditório
medalha tão só os “compagnons de route
.estendem-se as garras .aguça-se o machado
em apoteose .e o tempo como senhor
absoluto vê e sorri
.o mais é só pó 






monika serkowska