de universal a linguagem reserva o sal







Margarita Georgiadis







na vertigem do vento norte
as palavras podem ser rastilhos .paióis
de pólvora ou ícones assentes nas bancas
dos vendilhões dos templos .pedras
.sepulcros .mas nunca esquecimento de um
Tempo em que a história dos Homens se
imortalizou em letra minúscula .aparentes
gigantes do vazio
as palavras
sempre as palavras
ousam inverter os símbolos e
numa escravatura
subliminar
em acordos e convenções
originam migrações .meros
suplementos de voos numa proximidade
divinizada a ferro e sangue e
no silêncio
avocam tréguas como símbolo de uma
Ruína que a consciência apaga em lavra
secular