requeiro a in.tolerância passiva dos lugares comuns







rodolfo ledel







quimera esta que aflora o chão .como beijo .a boca enche-se de sulcos terrosos e o modo de lacrimejar a despedida veste-se de viscos .um calafrio .apenas .cheio de vertigens que afloram insípidas o solfejar das promessas .as mãos vazias .os pés descalços .um resto de infinito na in.tolerância dos lugares comuns .passíveis de restauro .porque a palavra afoga .a despedida como excesso
de substâncias que a véspera concebeu .infértil